#004 – Devocional: Sapato apertado

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Vozes de Cristo
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Mateus 11:29 Tomem sobre vocês o meu jugo. Deixem que eu lhes ensine, pois sou manso e humilde de coração, e encontrarão descanso para a alma. Como é bom poder tirar os sapatos quando eles nos apertam! Só o fato de ficar de pé num sapato que nos aperta os pés é terrível, doloroso, acaba se tornando um castigo.  Caminhar num parque pela manhã num dia de descanso, com um clima agradável, boas companhias tudo perde a cor se algo estiver nos incomodando, assim, se nossos sapatos estiverem desconfortáveis não importa a trilha, porque não seremos capazes de aproveitar nada afinal nossos pensamentos estarão apenas no desconforto em nossos pés. No entanto, ter a possibilidade de tirar os sapatos, sentir o chão gelado, ou um escalda pés revigorante é como ganhar uma nova vida! Podemos até ter passado o dia todo super atarefados, um dia conturbado, cansativo, mas quando finalmente chegamos em casa e podemos tirar os sapatos, é como se esse alívio fosse tão grande que nos sentimos revigorados  Proporcionar alívio aos nossos pés é tão transformador que era um costume judeu, ao receber visitantes, fornecer-lhes a oportunidade de larvar os pés, tirando toda a terra e poeira que a caminhada lhes teria acumulado nos pés entre as sandálias, e nesse conforto fornecido, nessa figura de hospitalidade temos o exemplo bem marcante de Cristo se colocando a lavar os pés de seus discípulos, em João  13: 1-20, lhes exemplificando servidão e humildade, bem como o alívio que servir a um irmão pode proporcionar a este entregando-lhe cura, alegria, vigor, um bem para a alma e com isso a salvação. Jesus, em Mateus 11:29, nos convida a tomar seu jugo, a saber uma metáfora para aquela peça de madeira que conecta o boi à carroça ou ao arado, afirmando no versículo seguinte que este é suave e  que seu fardo é leve.  Nesse convite nosso Senhor nos promete a liberdade da escravidão da nossa alma, ou seja Ele nos convida a entregar-lhe tudo o que nos aprisiona: todo pensamento ou sentimento que nos mantém cativos, todo entendimento que nos afasta da sua essência de amor e servidão. Ele diz, portanto, que se nos sentimos aprisionados em uma vida em que nossos afazeres não fazem sentido e nos colocam no automático como robôs em uma linha de produção, em que perdemos a capacidade de sonhar porque estamos oprimidos com uma realidade limitante que é imposta por generais que castigam nossa mente com cansaço, com pensamentos acelerados e com mais um pouco de conexão entre tudo e todos a todo momento e principalmente presos num tempo que não nos permite desligar e em meditação e oração tornar a respirar de maneira natural e equilibrada  em conversa com o Pai, então, que Ele nos concede a permissão e mais que isso nos ensina a parar e refletir a respeito do peso e valor de cada uma de nossas ações, e que nesse aprendizado encontraremos finalmente o descanso que necessitamos. Ele nos convida a tirar os calçados opressores e aproveitar a caminhada em sua companhia, afinal ao seu lado os dias sempre são belos, mesmo os mais imperfeitos, assim como os momentos sempre são tranquilos, mesmo quando em meio a agitação, tudo isso porque Ele está presente e nos chama a entregar-lhe aquilo o qual não suportamos mais porque Ele é o único que pode nos ajudar. Mas que a gente não se engane, Ele nos oferece auxílio mas não a troco de nada, Ele não diz: "deixe aqui sua mala pesada e saia de qualquer jeito", Ele nos oferece uma troca, entre o jugo do mundo e o Seu, ou seja deixamos a escravidão aprisionante, sufocante e que mata cada impulso de vida que temos numa falsa liberdade onde - hoje- estamos acorrentados na conexão ininterrupta, através da oferta da vida debaixo dos seus ensinamentos referente servidão, referente bondade e empatia, referente a amo e comunhão. O jugo de Jesus está em reconhecer nEle o Caminho a verdade e a Vida e que a Salvação somente pode ser proveniente dEle e nad

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