Angola: Fenacult 2022 alusivo ao centenário de Agostinho Neto

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Até ao dia 17 de Dezembro as portas do Teatro Elinga em Luanda, Angola, abrem-se no âmbito do Festival Nacional da Cultura (Fenacult) cuja edição deste ano é alusiva ao centenário de Agostinho Neto. No Elinga a actividade começou este fim-de-semana com a peça “A Errância de Caim”, uma adaptação da obra “Caim” de José Saramago, com encenação, cenografia e direcção de José Mena Abrantes.  Até ao dia 17 de Dezembro as portas do Teatro Elinga em Luanda, Angola, abrem-se no âmbito do Festival Nacional da Cultura (Fenacult) cuja edição deste ano é alusiva ao centenário de Agostinho Neto. No Elinga a actividade começou este fim-de-semana com a peça “A Errância de Caim”, uma adaptação da obra “Caim” de José Saramago, com encenação, cenografia e direcção de José Mena Abrantes, tal como explicou à RFI o director do Elinga-Teatro.  “No âmbito do centenário de nascimento do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, o Governo Provincial de Luanda e governos de outras províncias estão a levar a cabo um Festival Nacional de Cultura, o Fenacult, que já teve edições anteriores. Este ano, o Fenacult é dedicado precisamente ao centenário de nascimento de Agostinho Neto e para diversificar a apresentação de peças, o Elinga foi também escolhido para apresentar no seu espaço algumas das peças que já foram levadas a cena em alusão precisamente a Agostinho Neto. De Junho a Setembro, o Circuito Internacional de Teatro (CIT) levou a cabo 100 obras alusivas ao Presidente Neto em três províncias: Huíla, Bengo e Luanda.  Em Luanda, como há uma grande dificuldade de espaços de representação, o CIT pediu que o Elinga cedesse as instalações para a apresentação de 43 espectáculos, quase todos, dedicados à figura do Presidente Neto.  Entretanto, se assinala também o centenário de José Saramago e há algumas afinidades de biografia entre os dois, quisemos repor “A errância de Caim”, uma adaptação que fiz do romance “Caim” [de José Saramago] e explorar, precisamente, essa ligação de ambos que se dedicaram, toda a vida, a causas nobres, à luta por uma humanidade pacífica e de desenvolvimento.” Entretanto, no próximo dia 17 de Dezembro, o Elinga-Teatro fecha este festival com uma apresentação que se chama "8 Poetas no Poeta Agostinho Neto".  “Essa selecção de poemas também já tinha sido feita há alguns anos, chegámos a fazer esse recital num hotel aqui em Luanda com a participação de vários actores do Elinga. Entendemos repor esse recital minimamente teatralizado com oito poemas que são uma construção, uma montagem de poemas.   A minha selecção tem o poeta revoltado, o poeta solidário, o poeta da amizade, o poeta da esperança, o poeta do outro, o poeta do amor, o poeta do futuro e o poeta ele só. Portanto, em função destes temas foram seleccionados, montados e entrelaçados às vezes vários poemas para expressar a dimensão humana e literária do Agostinho Neto enquanto escritor.  Por exemplo, no termo da selecção eu escolhi um poema que para mim é o talvez o mais conseguido sobre Agostinho Neto, que é um poema de Arnaldo Santos que se chama “Canto a Um Homem que não era árvore”. Foi publicado logo a seguir à morte do Presidente Neto.”

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