EP 119 | SOCIEDADE Mulheres: estarão elas menos vulneráveis?

0 Views· 07/13/23
Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
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Ainda não se podem remeter ao passado os temas relacionados com a vulnerabilidade da mulher: a violência doméstica persiste, os abusos continuam a ser frequentes, as mulheres ainda não perderam o receio de andar sozinhas numa rua escura, de trancar o carro ou de pedir a amigas que lhes digam que chegaram a casa em segurança.Se é verdade que a consciência sobre estes temas já sofreu uma evolução, a realidade é que ainda continua muito por fazer. Ana Markl vai questionar a socióloga Anália Torres sobre toda esta narrativa ancestral do ‘sexo fraco’, naquele que é o último episódio desta dupla. <br/><br/>Anália Torres exemplificará com clareza, e muitas vezes recorrendo a dados e estudos, a relação entre o cultural e o biológico, a falência de muitas soluções que acabam por proteger mais os agressores do que as vítimas, a ineficiência das cidades para a segurança das mulheres, e muitas outras dimensões que fazem pensar no longo caminho ainda a percorrer. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISViolências de género, Sofia Neves e Dália Costa (Coords.), Edições ISCSP: Coleção Estudos de GéneroGénero na rush hour of life: Trabalho, família e condições de vida em Portugal e na Europa, Anália Torres (Coord.), Francisco Manuel dos SantosOs usos do tempo de homens e de mulheres em Portugal, Heloísa Perista et al., CESIS e CITE<br/>BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.Integrou várias redes internacionais de pesquisa dos Framework Programs 6, 7 e do Horizon 2020 da Comissão Europeia. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia (2002-2006) e da European Sociological Association (2009-2011). Integrou o painel de avaliação Institutions, values, beliefs and behaviour do European ResearchCouncil (ERC)e ocupou vários cargos na International Sociological Associa5on. Faz parte do Conselho de Administração da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) desde 2020.Ver mais em www.analiatorres.com

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