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Labriola e o materialismo histórico
André Barbieri, doutor em Ciências Sociais pela UFRN, fala sobre Labriola e o materialismo histórico.
Filósofo marxista italiano, Antonio Labriola fez parte da segunda geração de marxistas. As principais obras do Labriola são os Ensaios sobre a Concepção Materialista da História, e as cartas sobre Socialismo e Filosofia, que ele escreveu ao Georges Sorel, um representante do sindicalismo revolucionário francês. Os ensaios do Labriola sobre a concepção materialista da história foram tão importantes que fizeram nada mais nada menos que ganhar o Trotsky pro marxismo, como disse o George Novack, e foram também ponto de referência para as reflexões de Antonio Gramsci nos Cadernos do Cárcere, durante sua longa estadia nas prisões do Mussolini. O ponto de partida de Trotsky como marxista se baseou no método de Labriola de uma dialética que restaurou a totalidade do marxismo, segundo as palavras do Labriola: “O marxismo é acima de tudo um método de análise – não análise de textos, mas análise de relações sociais”. Mesmo sem ter podido testemunhar pessoalmente a traição da socialdemocracia europeia na Primeira Guerra Mundial, já que o Labriola viveu entre 1843 e 1904, ele faleceu 10 anos antes da grande conflagração mundial, podemos ver nele antecipações, traços de antecipações, da crítica ao reformismo dos partidos socialistas.