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Segurança regional é o principal desafio da presidência angolana da SADC
Angola assume a presidência rotativa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, na cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC. O principal desafio é a estabilidade regional, tendo em conta o terrorismo em Cabo Delgado e o conflito no leste da República Democrática do Congo, sublinha o analista angolano Osvaldo Mboco, acrescentando que Luanda deveria aproveitar para acelerar a sua entrada na zona de comércio livre da SADC e apostar no desenvolvimento das suas infra-estruturas. RFI: Quais são as prioridades de Angola na presidência da SADC?Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais: As prioridades de Angola serão, sem sombra de dúvida, as questões ligadas à paz, segurança e estabilidade regional. Tendo em linha de atenção que a SADC hoje enfrenta dois focos de tensões, nomeadamente o leste da República Democrática do Congo que é instável do ponto de vista militar e também a questão de terrorismo na região de Cabo Delgado em Moçambique. Esses dois elementos, sem sombra de dúvida, serão as grandes prioridades da presidência de Angola ao nível da SADC. Há outros assuntos que também combinarão a pauta da presidência, nomeadamente as questões que têm que ver com o próprio capital humano, capital financeiro, a questão da industrialização porque se falamos de processo integrativo e de integração regional estamos a referir que temos que olhar para as trocas de produtos e mercadorias. Isso só é possível com estratégias do ponto de vista de industrialização a nível da própria região, se partirmos do pressuposto que a África do Sul é o país mais industrializado da própria região e os demais países apresentam quadros negativos do ponto de vista da industrialização. Daí que a África do Sul ocupe mais do que 80% do PIB da própria região. O lema da 43.ª Cimeira Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da SADC, que se realiza esta quinta-feira, em Luanda, é “Capital Humano e Financeiro : principais factores para a industrialização sustentável da região da SADC”. Falou da paz e segurança. Como é possível fomentar esta industrialização quando temos instabilidade na Região dos Grandes Lagos e terrorismo no norte de Moçambique? Eu diria que o principal desafio da presidência de Angola na SADC passa essencialmente por esses dois focos de tensões porque só se pode falar em integração regional se tivermos a região estável do ponto de vista político e militar também. Penso que a estratégia de Angola será aplicar o princípio da segurança colectiva para as questões estruturais e também todos os Estados andarem na mesma sintonia quanto a essas questões e o maior desenvolvimento das acções daquilo que é o órgão de paz, segurança e defesa ao nível da SADC. Este órgão também tem a missão de tratar de questões que têm muito a ver com a paz na região e será um dos órgãos que deve, de facto, imprimir uma nova dinâmica. E o que é que Angola tem para imprimir de novo para resolver esta instabilidade em Moçambique e na Região dos Grandes Lagos?Bem, a nível dos Grandes Lagos poderemos dizer que será uma estratégia de continuidade, se partirmos do pressuposto que o Estado angolano tem estado a mediar as várias crises políticas e militares a nível da Região dos Grandes Lagos. Penso que será uma estratégia de continuidade. Vai permitir a Angola sair de uma base que é a Região dos Grandes Lagos, em que o número de membros é menor, e vai permitir uma abordagem maior ao nível da SADC. Daí que eu diria que é uma base de continuidade da perspectiva de Angola a nível da Região dos Grandes Lagos e que tem muito a ver com a diplomacia preventiva, por um lado. A nível de Moçambique, Angola também tem estado a dar passos nesta direcção. Se partirmos do pressuposto que no contingente da SADC que está em Moçambique, Angola tem aproximadamente 21 efectivo